Quem já sentiu a dor da saudade?
Uma singela dama sem piedade
Impelindo a ferro e fogo sua espada
Narrando o drama da cumplicidade
Zombando o pranto na banalidade
Emoldurado no quadro do nada
Distante tão distante, que o tempo parece não passar
Intranqüilo vago o martírio
Ao ver o silêncio me calar
Sei... Só agora sei o quanto o seu ar me falta
Saberia alguém precisar um verdadeiro amor?
E quanto mais reflito, mas acredito
Meu mundo sem o seu não tem a menor graça
De certo o que resta ao meu delirante coração
Óbvio, o seu imenso amor por você!
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