sexta-feira, 11 de abril de 2008

QUE ESTE POEMA POSSA CONDUZIR Á REFLEXÃO

Que mulher nunca teve um sutiã meio furado,
Um primo meio tarado,
E um amigo viado

Então, Que mulher nunca tomou:
Sustos e fora de querer sumir,
Torrenciais porres de cair
E um lexotan para dormir

Por ser prática,
O Que mais desgastaria uma mulher:
Em sonhar com a sogra morta e estendida,
Mergulhar de cabeça e resolver de vez a vida,
Aperfeiçoar com uma lipo a barriga

Por ser objetiva que mulher nunca pensou:
Organizar a casa e dar fim numa panela,
Socar os filhos ou joga-los pela janela,
Ser para sempre Cinderela,
Atribuir à culpa só para ela

Com destreza e afinco que mulher nunca penou:
Ora para ter a perna depilada,
No convívio, aturando a empregada
De tromba por trabalhar menstruada
Uma vez ou outra que mulher nunca se permitiu:
Zerar a caixa de Bis, por ansiedade,
Ingerir só alface, no almoço, pura vaidade
Recorrer a um canalha por saudade

Ansiosa, que mulher nunca apertou:

Revirando o pé no sapato até caber,
Esmagando a barriga para emagrecer
Ferrando o ursinho para não enlouquecer
Levianamente que mulher nunca jurou:
Em que não estava ao telefone,
Xingar quem usa ou pensa em silicone
Ao ser questionada sobre o ex que não lembra nem do nome
O seu maior prazer é satisfazer o seu homem “as mulheres entenderão o significado deste poema”!

Postado por Acrósticos.com às 1/25/2008 0 comentários

Nenhum comentário: